Memorial:
Experiências da infância até ingressar na educação
Nasci aqui em
Jequié, no dia 20 de Julho de 1992, no hospital Perpetuo Socorro às 20:00 e
pesando três quilos e duzentas gramas, moro no mesmo bairro desde que nasci.
Quando tinha 11 meses e 25 dias meu irmão nasceu, como minha teve um filho
atrás do outro não pode me dar muita atenção, quem à ajudou cuidar de mim foi a
minha madrinha.
Desde pequena
sempre tive um gênio forte, todas as vezes que meus pais brigavam comigo eu
pegava uma sacola, colocava minha roupas dentre e dizia que ia fugir de casa,
pegava e “fugia” para casa de minha madrinha,
Meu pai tinha um
sitio, quase todos os finais de semana íamos para lá. Foi onde que meu amor
pelos animais começou. Tinha uma cabra que passava todos os dias na porta de
casa, eu pedia a minha mãe para dar comida à ela, então todos os dias ela
passou a ir lá em casa. Ela virou meu bichinho de estimação, porém não morava
lá em casa, toda semana dávamos banho nela ( eu, minha mãe e meu irmão).

Tive uma infância maravilhosa, meus
pais sempre me deixaram bastante a vontade. Na minha rua sempre tivemos o
costume de ficar na porta, então as
crianças das outras ruas viam para brincarmos.Jogávamos bola na rua,
brincava de esconde-esconde, gostávamos muito de brincar de bicicleta. Certa o
pneu da bicicleta da minha vizinha tinha furado o pneu, então tivemos a ideia
de ela ir pedalando e eu ir guiando sentada no quadro, a ideia não deu muito
certo, caímos e nos duas ficamos muito raladas e proibidas de andar de
bicicleta por um tempo. Essa liberdade que tive quando criança de estar sempre
em contato com outras crianças e livre para poder correr, brincar, ser criança
de verdade, me ajudou no desenvolvimento tanto intelectual quanto social, pois
o através das brincadeiras é possível o desenvolvimento da coordenação motora,
da auto-estima, da criatividade e desenvolve se também relações de confiança
consigo e com os outros. Colabora
desta forma para que a criança trabalhe sua relação com o mundo, dividindo
espaços e experiências com outras pessoas.
Quando completei
4 anos meus pais me colocaram em uma escola do bairro, estudei lá até a
alfabetização e depois fui para uma escola no centro.
Minha primeira
experiência com a leitura e a escrita foi na Educação Infantil, no qual aprendi
a decodificar e escrever meu nome e o nome de alguns objetos. Minha família
sempre me incentivou a leitura, meus pais compravam bastantes livros de
história. E quando já estava alfabetizada, todas as vezes que saia e passava
por outdoors, farmácias, supermercados começava a ler o que estava escrito e me
sentia um máximo fazendo isso. Lembro-me do meu primeiro livro que li, foi a
bíblia da criança,
As atividades desenvolvida pela professora baseava-se em ter o desenho de um objeto e eu ter que escrever o nome dele em baixo, copiar atividades do quadro para o caderno, ela também utilizava da caligrafia, e da tabuada. As atividades da tabuada eram bem sofridas para mim, éramos obrigados a decorar a tabuada em casa e quando chegávamos a escola ela ia tirar a tabuada com a gente(penso até que, se não muito interesse hoje pela matemática reflexo do que sofri na alfabetização). Quando não me lembrava de um resultado perguntado pela pró, chorava bastante.
Ir a escola para
mim nunca foi problema, umas das coisas que não gostava muito de fazer era ter
quer se reunir no pátio da escola para cantar o hino nacional, achava esse
ritual muito chato.
Não me lembrava como era minha professora de alfabetização e nem seu nome, precisei recorrer a minha mãe para esta informação. Então penso que não deveria existir uma afeição da minha parte para com ela ou vice e versa. Já a minha professora dos anos iniciais, pró Andréa, irmã da minha alfabetizadora, tenho muitas recordações boas.
Não me lembrava como era minha professora de alfabetização e nem seu nome, precisei recorrer a minha mãe para esta informação. Então penso que não deveria existir uma afeição da minha parte para com ela ou vice e versa. Já a minha professora dos anos iniciais, pró Andréa, irmã da minha alfabetizadora, tenho muitas recordações boas.
Dos amigos de
escola da minha infância tenho contato com poucas pessoas, e fazendo este
memorial senti vontade reencontrá-los para recordarmos de algumas lembranças.

Kliscia, parabéns pela sua historia de alfabetização, realmente esse não é um processo fácil. Ah! Também não gostava de ir pro pátio e fazer aquele ritual de cantar o hino nacional, no meu caso era também o municipal. No mais, sua história é única, e elogiável!
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