sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Proposta da TIC



Atividade desenvolvida  a partir do método de Paulo Freire.


  1. Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive.
  2. Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras.
  3. Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada.

Palavra geradora: FAMÍLIA
1º momento: apresentar aos alunos a palavra escrita
2º momento: analisar a palavra em suas partes, a silabação. FA-MÍ-LI-A
3º momento: Apresentar um quadro com as famílias silábicas.
FA - FE - FI - FO -FU
MA - ME - MI - MO - MU
LA -LE - LI - LO - LU
A - E - I - O – U

Atividade:
Distribuir fichas com as silabas acima e pedir para forma novas palavras a partir dela.

Pesquisar em jornais e revistas outras palavras com as silabas acima, recortar e colar no caderno.





 
FAMÍLIA


                                                      FA - MÍ - LI - A








sábado, 1 de novembro de 2014

Memorial da Educação Infantil




Memorial:
                            Experiências da infância até ingressar na educação

Nasci aqui em Jequié, no dia 20 de Julho de 1992, no hospital Perpetuo Socorro às 20:00 e pesando três quilos e duzentas gramas, moro no mesmo bairro desde que nasci. Quando tinha 11 meses e 25 dias meu irmão nasceu, como minha teve um filho atrás do outro não pode me dar muita atenção, quem à ajudou cuidar de mim foi a minha madrinha.
Desde pequena sempre tive um gênio forte, todas as vezes que meus pais brigavam comigo eu pegava uma sacola, colocava minha roupas dentre e dizia que ia fugir de casa, pegava e “fugia” para casa de minha madrinha,
Meu pai tinha um sitio, quase todos os finais de semana íamos para lá. Foi onde que meu amor pelos animais começou. Tinha uma cabra que passava todos os dias na porta de casa, eu pedia a minha mãe para dar comida à ela, então todos os dias ela passou a ir lá em casa. Ela virou meu bichinho de estimação, porém não morava lá em casa, toda semana dávamos banho nela ( eu, minha mãe e meu irmão).

























Tive uma infância maravilhosa, meus pais sempre me deixaram bastante a vontade. Na minha rua sempre tivemos o costume de ficar na porta, então as  crianças das outras ruas viam para brincarmos.Jogávamos bola na rua, brincava de esconde-esconde, gostávamos muito de brincar de bicicleta. Certa o pneu da bicicleta da minha vizinha tinha furado o pneu, então tivemos a ideia de ela ir pedalando e eu ir guiando sentada no quadro, a ideia não deu muito certo, caímos e nos duas ficamos muito raladas e proibidas de andar de bicicleta por um tempo. Essa liberdade que tive quando criança de estar sempre em contato com outras crianças e livre para poder correr, brincar, ser criança de verdade, me ajudou no desenvolvimento tanto intelectual quanto social, pois o através das brincadeiras é possível o desenvolvimento da coordenação motora, da auto-estima, da criatividade e desenvolve se também relações de confiança consigo e com os outros. Colabora desta forma para que a criança trabalhe sua relação com o mundo, dividindo espaços e experiências com outras pessoas.
Quando completei 4 anos meus pais me colocaram em uma escola do bairro, estudei lá até a alfabetização e depois fui para uma escola no centro.
Minha primeira experiência com a leitura e a escrita foi na Educação Infantil, no qual aprendi a decodificar e escrever meu nome e o nome de alguns objetos. Minha família sempre me incentivou a leitura, meus pais compravam bastantes livros de história. E quando já estava alfabetizada, todas as vezes que saia e passava por outdoors, farmácias, supermercados começava a ler o que estava escrito e me sentia um máximo fazendo isso. Lembro-me do meu primeiro livro que li, foi a bíblia da criança, 

As atividades desenvolvida pela professora  baseava-se em ter o desenho de um objeto e eu ter que escrever o nome dele em baixo, copiar atividades do quadro para o caderno, ela também utilizava da caligrafia, e da tabuada. As atividades da tabuada eram bem sofridas para mim, éramos obrigados a decorar a tabuada em casa e quando chegávamos a escola ela ia tirar a tabuada com a gente(penso até que, se não muito interesse hoje pela matemática reflexo do que sofri na alfabetização). Quando não me lembrava de um resultado perguntado pela pró, chorava bastante.
Ir a escola para mim nunca foi problema, umas das coisas que não gostava muito de fazer era ter quer se reunir no pátio da escola para cantar o hino nacional, achava esse ritual muito chato.
Não me lembrava como era minha professora de alfabetização e nem seu nome, precisei recorrer a minha mãe para esta informação. Então penso que não deveria existir uma afeição da minha parte para com ela ou vice e versa. Já a minha professora dos anos iniciais, pró Andréa, irmã da minha alfabetizadora, tenho muitas recordações boas. 
Dos amigos de escola da minha infância tenho contato com poucas pessoas, e fazendo este memorial senti vontade reencontrá-los para recordarmos de algumas lembranças.


 

Memorial de Alfabetização



MEMORIAL

Escrever para mim significa por no papel minha ideias, meus conhecimentos, já ler significa reconhecer e compreender palavras e frases. Sendo que a finalidade da escrita é a leitura. Jean Pierre diz que a leitura é uma atividade inteligente de construção de sentido. Ler é dar sentido a partir da escrita. Então as primeiras exigências da relação leitura/escrita é compreender e fazer ser compreender.

Minha primeira experiência com a leitura e a escrita foi na Educação Infantil, no qual já sabia decodificar e escrever meu nome e o nome de alguns objetos. Minha família sempre me incentivou a leitura, meus pais compravam bastantes livros de historia. E quando já estava alfabetizada, todas as vezes que saia e passava por outdoors, farmácias, supermercados começava a ler o que estava escrito e me sentia um máximo fazendo isso. Lembro-me do meu primeiro livro que li, foi a bíblia da criança,

A sala de aula era organizada em fileira feitas em duplas, na parede tinha o alfabeto grudado e nele figuras que representava cada letra do alfabeto.
As atividades desenvolvida pela professora  baseava-se em ter o desenho de um objeto e eu ter que escrever o nome dele em baixo, copiar atividades do quadro para o caderno, ela também utilizava da caligrafia, e da tabuada. As atividades da tabuada eram bem sofridas para mim, éramos obrigados a decorar a tabuada em casa e quando chegávamos a escola ela ia tirar a tabuada com a gente(penso até que, se não muito interesse hoje pela matemática reflexo do que sofri na alfabetização). Quando não me lembrava de um resultado perguntado pela pró, chorava bastante.

Ir a escola para mim nunca foi problema, umas das coisas que não gostava muito de fazer era ter quer se reunir no pátio da escola para cantar o hino nacional, achava esse ritual muito chato.
 

Não me lembrava como era minha professora de alfabetização e nem seu nome, precisei recorrer a minha mãe para esta informação. Então penso que não deveria existir uma afeição da minha parte para com ela ou vice e versa. Já a minha professora dos anos iniciais, pró Andréa, irmã da minha alfabetizadora, tenho muitas recordações boas

Reflexôes sobre a docência



                               POR QUE ESCOLHI SER PROFESSOR?

Quase todo adulto quando criança já brincou de ser professor, e comigo não foi diferente. Fazia minhas bonecas e meu irmão de alunos, transformava a garagem em uma sala de aula, contudo quando cresci jamais me passou pela cabeça em seguir a profissão.


Estudava no colégio da Policia Militar, e no 3º do ensino médio tive aulas de Direito, e adorava as aulas, resolvi que queria cursar Direito quando terminasse o colégio. No final do ano teve o vestibular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), não queria fazer porque não me sentia preparada, mas minhas amigas insistiram tanto que resolvi fazer e por não me sentir preparada para passar em Direito fiz para Historia. Passei e elas não. Fiz minha matricula e quando fui pra Salvador com meus pais para escolher o apartamento resolvi que não queria morar em Salvador e desistir do curso. Sempre tive tudo nas mãos, ter que morar sozinha, minhas aulas eram 3 Campi diferente, tive medo. Meu pai me apoiou minha mãe ficou uma semana mais ou menos chateada comigo.
No ano seguinte prestei o vestibular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) para Direito, mas não obtive a pontuação necessária. No meio do ano teve o Exame Nacional do Ensino Médio ( ENEM), com a minha pontuação dava para passar em Pedagogia. Resolvi me inscreve pois seria uma ocupação.


Comecei a cursar e destaco que por sinal odiava as matérias ofertadas pelo curso no I semestre. Logo no II semestre recebi a recebi a proposta para trabalhar como auxiliar de sala, e aceitei, na tentativa de me aproximar do curso e para descobrir um pouco sobre esse mundo escolar, não como a visão de aluna que tinha, mas como uma visão de “professora”. Comecei admirar a profissão contudo não tinha conseguido ainda me apaixonar pelo curso. Já no III semestre as disciplinas ofertadas conseguiu despertar o meu interesse, aliás, ou me inserir no mundo da escola mudei meu olhar perante o curso, comecei a enxerga-ló com outros olhos.


Consigo reconhecer hoje como é difícil ser professor, quer seja pela falta de reconhecimento quer seja pelos desafios encontrados no seu dia a dia. Mas percebo também quão linda e quão fundamental e importante é o seu papel social. Cada dia que passa me sinto mais motivada a me transformar em uma profissional eficiente, e antes de tudo humana, para desta forma conseguir mostrar para meus alunos que eles podem ser o que eles quiserem e que a educação é o caminho para eles poderem sair da condição social a qual se encontram.

Cada dia me apaixono mais !